Em entrevista, a especialista destaca que os profissionais de saúde devem “abordar os doentes com base no seu valor LDL; não esperar pelo teste genético; e intensificar a terapêutica para atingir os alvos”. No entanto, mais importante ainda é “fazê-lo em prevenção primária”, isto é antes que os doentes tenham algum evento. Neste sentido, torna-se primordial o rastreio familiar: “É esta a beleza do seguimento destes doentes.”
Apesar de a prevenção ser fundamental, impõe-se um desafio: a adesão à terapêutica. Os doentes com dislipidemia não apresentam sintomas nem dor, pelo que se torna uma dificuldade quando devem realizar medicamentação. “